«Arrependei-vos, está perto o reino dos céus»

7 de dezembro de 2025 | 2.º Domingo do Advento Leituras | Comentário | Avisos | Boletim Está perto o Reino dos Céus. Esta era a palavr...

Calendário da Paróquia de Amor

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos

2 de novembro de 2025 | (30º Domingo do tempo Comum)
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Para onde caminhamos? Onde estão as pessoas que nos são queridas e que já terminaram o seu caminho aqui na terra? A liturgia da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos convida-nos a ver em Deus a nossa meta, o nosso horizonte final. Não, não estamos condenados a dissolver-nos no nada, a terminar a nossa vida numa escuridão sem esperança nem sentido; estamos destinados a encontrar-nos com Deus, a viver em comunhão plena com Ele, a disfrutar de uma vida nova e eterna nos braços de um Pai que nos ama infinitamente, a experimentar uma felicidade que as nossas pobres palavras humanas nunca conseguirão descrever.

Nas três propostas para as leituras bíblicas a usar durante as várias celebrações que ocorrem, sempre a mesma certeza: o que é que está por detrás do projeto que Deus tem para os homens e para o mundo? O que é que move Deus no seu agir? Por detrás de tudo o que Deus tem feito na história dos homens, está o seu amor: um amor que a todos quer oferecer esperança, conforto e alívio, um amor que não se deixa vencer nem mesmo pela morte, pois a todos quer encaminhar para a vida plena, um amor que transforma e renova todos aqueles que estiverem disponíveis para o acolher, para dele se alimentarem, e com ele se fortalecerem no caminho da vida eterna. No final da nossa peregrinação sobre a terra, espera-nos o encontro face a face com o amor de Deus. Agora e depois, sempre o amor de Deus.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Um sorriso para Jesus!

O sábado 25 de outubro foi marcado, na paróquia de Amor, pela Festa do Acolhimento das crianças que iniciam o seu percurso na Catequese. Os dois grupos foram convidados a apresentarem-se e inserirem-se nas celebrações, quer nos Barreiros, quer no Casal dos Claros e Coucinheira. Este ano, Amor não terá grupo no 1º Catecismo «Jesus gosta de mim».

Depois da sua entrada solenemente, disseram o seu nome à comunidade, e fizeram o seu compromisso de ir sempre à catequese para melhor conhecerem Jesus. Depois da escuta da Palavra, levaram alguns sinais para junto do altar, com os quais conheceram e partilharam o caminho que estão a iniciar. Após o compromisso dos seus pais, foram também as crianças que fizeram o peditório. Por fim, voltaram a ir à frente de toda a gente para receberem uma pequena lembrança deste dia, e um “mimo”, um pequeno doce, que os seus “padrinhos” lhes entregaram: estes “padrinhos” foram os mais velhos, os jovens que completam o percurso catequético este ano, que os acompanharam ao longo de todo o tempo e os foram ajudando nas pequenas tarefas.

No final, todos sorriram para a máquina para a memória deste dia. Mas a esperança, é que esse sorriso seja sinal desta alegria de poderemos fazer caminho juntos, no encontro e descoberta do grande amigo que é Jesus, Ele que nos quer levar ao encontro do Pai, e nos dá o seu Espírito para que, juntos, na grande família que é a Igreja, vivamos na alegria do Evangelho!

Dia da UP lança desafios de coordenação, formação e comunicação

No domingo 19 de outubro de 2025, reuniram na igreja paroquial da Vieira de Leiria cerca de setenta representantes das quatro paróquias da Unidade Pastoral 4 «Campos do Lis», para um primeiro Dia da Unidade Pastoral que se pretende realizar no início de cada novo ano pastoral, sempre que possível no último domingo do mês de outubro.

Com início pelas 15h, o encontro começou com um momento de oração, seguindo-se uma breve apresentação do caminho histórico da Igreja e da nossa Diocese, desde a necessidade da criação de novas paróquias fora do núcleo urbano de Leiria, e nos conduziu até à constituição das atuis Unidades Pastorais. Sempre com a perspectiva da proximidade, indo ao encontro das necessidades locais da população, e da distribuição dos padres, reconhece-se hoje necessidade deste agrupamento de paróquias onde os padres e os fiéis leigos colaboram no trabalho comum para “servir melhor a vida e a missão da Igreja”.

Organizaram-se depois os participantes em grupos de trabalho, tendo em conta a missão ou serviço que cada um desempenha na sua paróquia: um grupo reuniu os membros dos Conselhos Económicos e Comissões; outros, os elementos envolvidos nas várias tarefas da Liturgia; um com os que estão mais ligados à Catequese e Jovens; um com os membros dos vários Movimentos; e, por fim, um com os Dirigentes de Escuteiros. Em cada grupo se partiu de duas questões para a reflexão e partilha: 1) Quais os principais desafios que a organização em UP nos lança para o serviço ou ministério que desempenhamos nas paróquias? 2) No nosso setor de pastoral, que iniciativas ou atividades podem favorecer o trabalho em comum na UP?

Nas conclusões apresentadas, entre desafios e iniciativas, salientaram-se algumas palavras: encontro, partilha e coordenação dos responsáveis e dos membros dos serviços e movimentos; mais formação, sempre que possível mais orientada para áreas pastorais específicas, e maior uniformização de critérios e práticas em alguns setores; mais comunicação, informação e divulgação entre todas as paróquias, serviços e movimentos. As conclusões, e a experiência deste encontro, será levada para a reflexão do grupo que reúne os representantes dos Conselhos Pastorais das quatro paróquias e os padres ao serviço da UP.

A terminar o encontro, os participantes juntaram-se no salão da igreja para um tempo de lanche partilhado e convívio, que reuniu os participantes deste primeiro Dia da UP «Campos do Lis» à volta dos sabores e das palavras trocadas que são fundamentais para promover o conhecimento e comunhão entre todos.

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Dar espaço à misericórdia de Deus

26 de outubro de 2025 | 30.º Domingo do Tempo Comum
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Para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros, Jesus conta a parábola do fariseu e do publicano. O primeiro, sem dúvida um homem reto, que faz tudo bem feito, que faz da sua oração o sumário das suas boas ações. o segundo que tem a humildade de reconhecer a sua condição de pecador diante de Deus... O primeiro que não tem necessidade de Deus, porque se basta a si mesmo nas suas qualidades. O segundo que percebe o quanto precisa de acolher o amor e o perdão de Deus.

Mas não esqueçamos o início: para os que se consideram justos e desprezam os outros, Jesus diz, com esta história, que a oração, a relação com Deus, não se faz sem uma atitude de um olhar misericordioso também para com o outro. E que Deus, que é o cento da parábola, tem um olhar de misericórdia, capaz de justificar quem se quer deixar justificar por Ele. Humildes diante de Deus, pois é sempre Ele quem nos dá a salvação, aprendemos também a humildade com os outros, com quem vamos procurando acertar no caminho a percorrer.

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Rezar sem desanimar

19 de outubro de 2025 | 29.º Domingo do Tempo Comum
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Jesus parte de uma parábola de um juiz iníquo que, para deixar de ser «atormentado» pela viúva, se prontifica a ouvir os seus pedidos... Uma parábola sobre a «necessidade de orar sempre, sem cessar», diz o início do texto. Se um tal juiz faz a vontade da viúva, conclui Jesus, «Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite?»

O realce é posto na «justiça», não segundo uma lógica humana, mas na lógica divida: a justiça de Deus revela-se no seu amor, Deus é justo quando a sua ação é ajustada ao seu ser, é justo quando ama. E o mais alto grau da justiça de Deus é o perdão, porque aí se manifesta totalmente gratuito.

Orar sem cessar para, aí, no encontro com Deus, compreender cada vez mais a sua justiça, a sua capacidade de amar e perdoar. Esses, os «eleitos», rezam sem cessar: "Dá-me o teu amor, o teu Espírito Santo, para que Ele ajuste toda a minha vida ao teu amor... Perdoa os meus pecados!». E esta oração, Deus atende-a sem tardar!

terça-feira, 14 de outubro de 2025

Dia da Unidade Pastoral: 19 de outubro, 15h

A Paróquia de Amor constitui, juntamente com as paróquias de Monte Real, Carvide e Vieira de Leiria, a Unidade Pastoral (UP) 4 «Campos do Lis».

A UP é um agrupamento de paróquias servidas e coordenadas por uma Equipa Presbiteral, formada por dois ou três sacerdotes, um dos quais é Moderador e coordena o trabalho em comum, em que todos são corresponsáveis pelo conjunto das paróquias. Também os leigos e religiosos de cada paróquia são convidados a envolver-se neste trabalho comum da sua UP, a partir dos ministérios e serviços que desempenham nas próprias comunidades: nos Conselhos Pastorais e Económicos, na Liturgia, na Catequese, na Pastoral Juvenil e Vocacional, na Pastoral Social em favor dos que mais precisam, etc. Assim, em comunhão com a Equipa Presbiteral, poderemos servir melhor a vida e a missão da Igreja.

Para fomentar o encontro, conhecimento e partilha entre os elementos da UP, vai realizar-se o Dia da UP, para o qual se convidam os membros dos Conselhos e Comissões, os Catequistas, Ministros da Comunhão e membros dos Grupos Corais, direções de Movimentos e Serviços Paroquiais, e todos os que de alguma forma estão mais envolvidos na vida das Comunidades. Será domingo, 19 de outubro, com início às 15h na igreja paroquial da Vieira de Leiria. Após a oração e introdução, haverá grupos de reflexão e partilha. Segue-se um plenário, e termina com lanche partilhado.

Catequese paroquial inicia atividades

De mochilas às costas, as crianças e adolescentes da catequese da paróquia de Amor pediram a bênção de Deus para um novo ano escolar e catequético. As celebrações decorreram nas várias igrejas: no sábado, dia 4 de outubro, nos Barreiros; no dia 5, domingo, em Amor; e, no dia 11 de outubro, sábado, no Casal dos Claros e Coucinheira.

Uma pequena cruz, presa a cada mochila, para apertar com força na mão e agradecer ou pedir ajuda, foi o sinal dada a cada um à entrada. Depois de escutar a Palavra de Deus, o convite a que esta mochila se encha também daquela fé que, mesmo pequenina como um grão de mostarda, é capaz de fazer grandes coisas na vida, e de tornar a nossa vida não só melhor, mas mais bela, curada de todas as “lepras”. Como é bom e belo abrir o coração e a vida à presença de Deus, que tanto nos ama! Como é bom e belo reconhecer e agradecer tudo quanto o Senhor nos dá!

Não se pode deixar de agradecer também por todas as pessoas que Deus mete no nosso caminho, para nos ajudarem a viver bem a vida. Os catequistas, que se disponibilizam para acompanhar os grupos da catequese, fizeram então o seu compromisso: de desempenharem este serviço em nome da Comunidade, de colaborarem com os Pais na missão que estes têm de primeiros educadores da fé dos seus filhos, e de se prepararem o melhor possível para a esta tarefa tão bela de anunciar a Palavra de Deus. As crianças e adolescentes, as famílias, e toda a comunidade, não pode deixar de reconhecer e agradecer aqueles que foram enviados, nestes dias, para a missão da catequese na Paróquia.

Por fim, no final da celebração, o momento da bênção das mochilas: aproximaram-se todos com as suas mochilas às costas, e pediu-se a Deus que “a exemplo do Seu filho Jesus, cresçam em sabedoria e graça, e aprendam tudo o que de bom a escola tem para lhes ensinar e, assim, se preparem para ser construtores de um mundo mais belo, mais justo, mais próspero e, acima de tudo onde reine o amor e a paz”.

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Acolher e agradecer a presença de Deus

11 de outubro de 2025 | 28.º Domingo do Tempo Comum
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É Jesus quem nos pode restituir a beleza da vida: Ele, que cura os dez leprosos, é quem tem a capacidade de nos purificar das nossas «lepras» - se o caminho de uma vida bela, bem vivida, feliz e cheia de sentido, é fruto das nossas opções pessoais, não deixa de ser também um dom a pedir constantemente: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós», pediram os leprosos. A mesma oração confiante podemos e devemos nós mesmo fazer. A «cura» é um dom gratuito de Deus que pega na nossa vida e a enche da sua graça, para que ela, de facto, tenha graça ao ser vivida.

O caminho da fé é feito de acolhimento e de agradecimento: é parte da «boa educação» saber agradecer, agradecer porque a vida é feita na relação, e o que somos e temos é fruto de um esforço conjunto em que tanto recebemos dos outros, e tanto recebemos de Deus! Sabermos olhar, com verdade, para o que somos e temos, e sermos agradecidos pelos dons que em cada dia, enchem a nossa vida de «pequenos nadas» que a tornam bela. O texto do Evangelho é também um convite a educar o olhar para ver o belo e agradecer por isso. E quando temos um olhar capaz de ver as «curas», o belo que nos rodeia, quando somos agradecidos, a vida ganha cada vez mais «graça»!

sábado, 4 de outubro de 2025

«Aumenta a nossa fé...»

5 de outubro de 2025 | 27.º Domingo do Tempo Comum
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No caminho para Jerusalém, Jesus vai apresentando as exigências do caminho: ser seu discípulo implica a vida toda, implica ter em primeiro lugar o "Reino"... Disso nos foram falando os textos do Evangelho dos últimos domingos. Perante tudo isso, os Apóstolos dizem a Jesus: «Aumenta a nossa fé». A reação normal: para aderir ao projeto do "Reino" anunciado por Jesus é preciso estar de «alma e coração», e isso só acontece quando se ama de verdade - a "fé" que os Apóstolos pedem é esta adesão, este amor, este confiar-se totalmente, o lançar-se nos braços de Deus, capaz de tudo (como recorda a amoreira...).

Aumentar a fé, é aumentar o amor: «Só o Amor é digno de fé»... E no amor não há domínio sobre o outro, mas a humildade de quem recebe e se dá, como um "servo inútil" que faz o que deve fazer, não para se elevar a si mesmo, mas para que Deus se faça presente no mundo.