Jesus é o novo Templo, "lugar" do encontro com Deus

9 de novembro de 2025 | (31º Domingo do tempo Comum) Dedicação da Basílica de Latrão Leituras | Comentário | Avisos | Boletim O templo d...

Calendário da Paróquia de Amor

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Jesus é o novo Templo, "lugar" do encontro com Deus

9 de novembro de 2025 | (31º Domingo do tempo Comum)
Dedicação da Basílica de Latrão
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O templo de Jerusalém era o centro do culto e da fé de Israel. Embora a residência de Deus seja no céu, o templo é como que uma réplica terrena do palácio celestial de Deus. No entanto, os profetas, em diversas situações, tinham criticado o culto sacrificial que Israel oferecia a Deus no templo, considerando-o como um conjunto de ritos vazios e sem significado. Daqui a ideia de que a chegada dos novos tempos messiânicos implicaria a purificação e a moralização do culto prestado a Javé no Templo.

O gesto de Jesus deve entender-se neste enquadramento. Quando pega no chicote, expulsa os vendedores e derruba as mesas, está a revelar-Se como “o Messias”, e anuncia a chegada dos novos tempos.

Mas Jesus mostra que não propõe apenas uma reforma do culto ali prestado. O Filho, com a autoridade que Lhe vem do Pai, diz que Deus não se identifica com o que se passa no templo nem quer o culto que ali se Lhe presta. Os líderes ficam indignados. Com que legitimidade é que Ele quer abolir o culto oficial?

A resposta de Jesus revela que não Se referia ao Templo de pedra, mas a um outro “Templo” que é Ele próprio. Jesus alude à sua ressurreição, donde lhe vem a autoridade. Mais: Ele é o “novo Templo” onde Deus Se encontra com os homens. Jesus é o lugar do encontro, da intimidade, da comunhão entre Deus e os homens. É através de Jesus que o Pai oferece aos homens o seu amor, a sua vida, a sua salvação.

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Guias e Bolinhos

O dia de Todos os Santos, 1 de novembro, foi de festa na paróquia de Amor. Como acontece em tantos lugares próximos, a tradição diz que é dia de ir de casa em casa a pedir o bolinho, e são sobretudo os mais pequenos que enchem as sacas com os doces que vão recebendo.

Mas em Amor, o Agrupamento de Escuteiros 1166, decidiu aproveitar para fazer a diferença: este é um bom dia para levar o bolinho aos mais idosos, aos que estão mais sozinhos lá por casa. E foram cerca de 200 os idosos visitados pelos grupos que, logo após a missa nos Barreiros, seguiram por todos os lugares da Paróquia com os cestos cheios de sabor, sorrisos e partilha. E se muito deram, também muito receberam!

Um dia de festa que começou com a celebração da missa, nos Barreiros, às 9h, onde todo o Agrupamento acompanhou a investidura dos Guias de todas as secções. O Chefe de Agrupamento recordou as palavras de Baden-Powell: «Quero que vós, Guias de Patrulha, instruais as vossas Patrulhas inteiramente por vossa iniciativa, porque vos é possível conquistar cada um dos jovens da Patrulha e fazer dele um Homem bom».

Depois de chamados, cada um pelo seu nome, assumiram o compromisso: «recordando a minha Promessa de Escuteiro, comprometo-me a procurar, com a ajuda de Deus, honrar a confiança que esta nomeação implica». Foram então entregues as fitas que são distintivos dos Guias. Depois da celebração, todos os escuteiros seguiram para a atividade do Bolinho que terminou ao final da manhã.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos

2 de novembro de 2025 | (30º Domingo do tempo Comum)
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Para onde caminhamos? Onde estão as pessoas que nos são queridas e que já terminaram o seu caminho aqui na terra? A liturgia da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos convida-nos a ver em Deus a nossa meta, o nosso horizonte final. Não, não estamos condenados a dissolver-nos no nada, a terminar a nossa vida numa escuridão sem esperança nem sentido; estamos destinados a encontrar-nos com Deus, a viver em comunhão plena com Ele, a disfrutar de uma vida nova e eterna nos braços de um Pai que nos ama infinitamente, a experimentar uma felicidade que as nossas pobres palavras humanas nunca conseguirão descrever.

Nas três propostas para as leituras bíblicas a usar durante as várias celebrações que ocorrem, sempre a mesma certeza: o que é que está por detrás do projeto que Deus tem para os homens e para o mundo? O que é que move Deus no seu agir? Por detrás de tudo o que Deus tem feito na história dos homens, está o seu amor: um amor que a todos quer oferecer esperança, conforto e alívio, um amor que não se deixa vencer nem mesmo pela morte, pois a todos quer encaminhar para a vida plena, um amor que transforma e renova todos aqueles que estiverem disponíveis para o acolher, para dele se alimentarem, e com ele se fortalecerem no caminho da vida eterna. No final da nossa peregrinação sobre a terra, espera-nos o encontro face a face com o amor de Deus. Agora e depois, sempre o amor de Deus.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Um sorriso para Jesus!

O sábado 25 de outubro foi marcado, na paróquia de Amor, pela Festa do Acolhimento das crianças que iniciam o seu percurso na Catequese. Os dois grupos foram convidados a apresentarem-se e inserirem-se nas celebrações, quer nos Barreiros, quer no Casal dos Claros e Coucinheira. Este ano, Amor não terá grupo no 1º Catecismo «Jesus gosta de mim».

Depois da sua entrada solenemente, disseram o seu nome à comunidade, e fizeram o seu compromisso de ir sempre à catequese para melhor conhecerem Jesus. Depois da escuta da Palavra, levaram alguns sinais para junto do altar, com os quais conheceram e partilharam o caminho que estão a iniciar. Após o compromisso dos seus pais, foram também as crianças que fizeram o peditório. Por fim, voltaram a ir à frente de toda a gente para receberem uma pequena lembrança deste dia, e um “mimo”, um pequeno doce, que os seus “padrinhos” lhes entregaram: estes “padrinhos” foram os mais velhos, os jovens que completam o percurso catequético este ano, que os acompanharam ao longo de todo o tempo e os foram ajudando nas pequenas tarefas.

No final, todos sorriram para a máquina para a memória deste dia. Mas a esperança, é que esse sorriso seja sinal desta alegria de poderemos fazer caminho juntos, no encontro e descoberta do grande amigo que é Jesus, Ele que nos quer levar ao encontro do Pai, e nos dá o seu Espírito para que, juntos, na grande família que é a Igreja, vivamos na alegria do Evangelho!

Dia da UP lança desafios de coordenação, formação e comunicação

No domingo 19 de outubro de 2025, reuniram na igreja paroquial da Vieira de Leiria cerca de setenta representantes das quatro paróquias da Unidade Pastoral 4 «Campos do Lis», para um primeiro Dia da Unidade Pastoral que se pretende realizar no início de cada novo ano pastoral, sempre que possível no último domingo do mês de outubro.

Com início pelas 15h, o encontro começou com um momento de oração, seguindo-se uma breve apresentação do caminho histórico da Igreja e da nossa Diocese, desde a necessidade da criação de novas paróquias fora do núcleo urbano de Leiria, e nos conduziu até à constituição das atuis Unidades Pastorais. Sempre com a perspectiva da proximidade, indo ao encontro das necessidades locais da população, e da distribuição dos padres, reconhece-se hoje necessidade deste agrupamento de paróquias onde os padres e os fiéis leigos colaboram no trabalho comum para “servir melhor a vida e a missão da Igreja”.

Organizaram-se depois os participantes em grupos de trabalho, tendo em conta a missão ou serviço que cada um desempenha na sua paróquia: um grupo reuniu os membros dos Conselhos Económicos e Comissões; outros, os elementos envolvidos nas várias tarefas da Liturgia; um com os que estão mais ligados à Catequese e Jovens; um com os membros dos vários Movimentos; e, por fim, um com os Dirigentes de Escuteiros. Em cada grupo se partiu de duas questões para a reflexão e partilha: 1) Quais os principais desafios que a organização em UP nos lança para o serviço ou ministério que desempenhamos nas paróquias? 2) No nosso setor de pastoral, que iniciativas ou atividades podem favorecer o trabalho em comum na UP?

Nas conclusões apresentadas, entre desafios e iniciativas, salientaram-se algumas palavras: encontro, partilha e coordenação dos responsáveis e dos membros dos serviços e movimentos; mais formação, sempre que possível mais orientada para áreas pastorais específicas, e maior uniformização de critérios e práticas em alguns setores; mais comunicação, informação e divulgação entre todas as paróquias, serviços e movimentos. As conclusões, e a experiência deste encontro, será levada para a reflexão do grupo que reúne os representantes dos Conselhos Pastorais das quatro paróquias e os padres ao serviço da UP.

A terminar o encontro, os participantes juntaram-se no salão da igreja para um tempo de lanche partilhado e convívio, que reuniu os participantes deste primeiro Dia da UP «Campos do Lis» à volta dos sabores e das palavras trocadas que são fundamentais para promover o conhecimento e comunhão entre todos.

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Dar espaço à misericórdia de Deus

26 de outubro de 2025 | 30.º Domingo do Tempo Comum
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Para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros, Jesus conta a parábola do fariseu e do publicano. O primeiro, sem dúvida um homem reto, que faz tudo bem feito, que faz da sua oração o sumário das suas boas ações. o segundo que tem a humildade de reconhecer a sua condição de pecador diante de Deus... O primeiro que não tem necessidade de Deus, porque se basta a si mesmo nas suas qualidades. O segundo que percebe o quanto precisa de acolher o amor e o perdão de Deus.

Mas não esqueçamos o início: para os que se consideram justos e desprezam os outros, Jesus diz, com esta história, que a oração, a relação com Deus, não se faz sem uma atitude de um olhar misericordioso também para com o outro. E que Deus, que é o cento da parábola, tem um olhar de misericórdia, capaz de justificar quem se quer deixar justificar por Ele. Humildes diante de Deus, pois é sempre Ele quem nos dá a salvação, aprendemos também a humildade com os outros, com quem vamos procurando acertar no caminho a percorrer.

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Rezar sem desanimar

19 de outubro de 2025 | 29.º Domingo do Tempo Comum
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Jesus parte de uma parábola de um juiz iníquo que, para deixar de ser «atormentado» pela viúva, se prontifica a ouvir os seus pedidos... Uma parábola sobre a «necessidade de orar sempre, sem cessar», diz o início do texto. Se um tal juiz faz a vontade da viúva, conclui Jesus, «Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite?»

O realce é posto na «justiça», não segundo uma lógica humana, mas na lógica divida: a justiça de Deus revela-se no seu amor, Deus é justo quando a sua ação é ajustada ao seu ser, é justo quando ama. E o mais alto grau da justiça de Deus é o perdão, porque aí se manifesta totalmente gratuito.

Orar sem cessar para, aí, no encontro com Deus, compreender cada vez mais a sua justiça, a sua capacidade de amar e perdoar. Esses, os «eleitos», rezam sem cessar: "Dá-me o teu amor, o teu Espírito Santo, para que Ele ajuste toda a minha vida ao teu amor... Perdoa os meus pecados!». E esta oração, Deus atende-a sem tardar!