31 de agosto de 2025 | 22.º Domingo do Tempo Comum
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É no contexto de uma refeição cuidada, “em casa de um dos principais fariseus”, que Jesus fala de um outro “banquete” – imagem de um “Reino” onde todos podem partilhar da mesma mesa, na abundância da vida oferecida por Deus. Jesus fala do sonho de Deus para a humanidade: que todos possam viver à imagem do amor trinitário que nos é dado a conhecer na atitude do próprio Jesus Cristo.
Nesse “banquete” é fundamental, em primeiro lugar, a atitude da humildade. A arrogância cria barreiras, distancia as pessoas. A humildade cria espaço de encontro e de relação. Jesus é o próprio Deus que não se valeu da sua condição divina para ter grandes honras, mas que se colocou de joelhos diante da humanidade para lhe lavar os pés, que se doou plenamente até à oferta na cruz. É desta entrega que se abre a porta do reencontro definitivo da humanidade decaída com o amor redentor de Deus.
Uma segunda atitude fundamental neste “banquete” é o da gratuitidade. Jesus ousa desafiar os nossos hábitos ao dizer para convidar não os amigos e familiares para partilharem da nossa mesa, pois esses certamente encontrarão o espaço da retribuição. «Convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te». Dar sem esperar recompensa, nem reconhecimento ou publicidade. Partilhar(-se) no silêncio dos gestos, pequenos ou grandes, na certeza de que o amor basta ao amor.
«Arrependei-vos, está perto o reino dos céus»
7 de dezembro de 2025 | 2.º Domingo do Advento Leituras | Comentário | Avisos | Boletim Está perto o Reino dos Céus. Esta era a palavr...
Calendário da Paróquia de Amor
sexta-feira, 29 de agosto de 2025
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
A porta estreita do esforço, da relação e da humildade
24 de agosto de 2025 | 21.º Domingo do Tempo Comum
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A porta da salvação é "estreita", exige esforço, alerta Jesus no texto do Evangelho deste domingo. E se compreendemos a salvação não apenas no sentido definitivo, de Vida após a vida e morte, mas também na perspectiva de viver a salvação neste mundo, fazendo dela uma vida boa, bela, feliz, bem sabemos que isso não acontece se ficarmos de braços cruzados a ver passar a vida a nosso lado, mas aceitando o desafio de ser protagonista, de lutar e de se esforçar para atingir objetivos, para chegar cada vez mais longe...
Mas não só. Essa "porta estreita" tem um dono que a pode abrir e fechar. Para entrar é importante conhecer o dono, ter intimidade, uma boa relação com Ele. A salvação é uma questão de relação. Relação que se inicia já, aqui e agora, com o Senhor Jesus e que deve tornar-se comunhão para sempre.
O esforço exigido ao crente é, pois, a saudável inquietude de quem não tem nada garantido – quanto à salvação – pela pertença eclesial ou pela frequência dos sacramentos. Mas de fazer desta vivência um caminho de verdadeira relação, de conhecimento íntimo, que, na relação, se torna também ação: levar para a vida as exigências da relação com o Senhor. E de forma particular a humildade, o último lugar, a não presunção de si e a não reivindicação. De, como Jesus, se deixar "emagrecer" de si mesmo para passar essa porta estreita onde as "gorduras" do orgulho e de tudo o que preenche em vão a vida impedem a passagem.
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A porta da salvação é "estreita", exige esforço, alerta Jesus no texto do Evangelho deste domingo. E se compreendemos a salvação não apenas no sentido definitivo, de Vida após a vida e morte, mas também na perspectiva de viver a salvação neste mundo, fazendo dela uma vida boa, bela, feliz, bem sabemos que isso não acontece se ficarmos de braços cruzados a ver passar a vida a nosso lado, mas aceitando o desafio de ser protagonista, de lutar e de se esforçar para atingir objetivos, para chegar cada vez mais longe...
Mas não só. Essa "porta estreita" tem um dono que a pode abrir e fechar. Para entrar é importante conhecer o dono, ter intimidade, uma boa relação com Ele. A salvação é uma questão de relação. Relação que se inicia já, aqui e agora, com o Senhor Jesus e que deve tornar-se comunhão para sempre.
O esforço exigido ao crente é, pois, a saudável inquietude de quem não tem nada garantido – quanto à salvação – pela pertença eclesial ou pela frequência dos sacramentos. Mas de fazer desta vivência um caminho de verdadeira relação, de conhecimento íntimo, que, na relação, se torna também ação: levar para a vida as exigências da relação com o Senhor. E de forma particular a humildade, o último lugar, a não presunção de si e a não reivindicação. De, como Jesus, se deixar "emagrecer" de si mesmo para passar essa porta estreita onde as "gorduras" do orgulho e de tudo o que preenche em vão a vida impedem a passagem.
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
Que fogo vem lançar Jesus à terra?
17 de agosto de 2025 | 20.º Domingo do Tempo Comum
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Ser cristão e assumir os valores do Evangelho não é sinónimo de facilidade e de tranquilidade. A radicalidade do amor que a vida e a palavra de Jesus nos lançam, exigem escolhas livres e responsáveis, que comprometem.
Para seguir Jesus Cristo hoje, como sempre, é preciso deixar-se cativar por Ele, mas aceitar também o esforço da caminhada. Por isso, Jesus afirma que vem trazer o fogo à terra: não apenas essa chama que ilumina os nossos passos, mas também o fogo purificador, que destrói (egoísmos, preguiças, injustiças…) e possibilita o renascer das cinzas de um mundo renovado.
Este fogo manifesta-se no seu auge no momento da cruz, quando Jesus leva ao extremo o sentido da vida vivida por amor: é esse o batismo que Ele realiza, e no qual participamos.
Ter a humildade, mas também a coragem, para se deixar «queimar» pelo «fogo de Deus», é vencer passividades e indiferentismos, ser capaz de opções comprometedoras que desafiam, tantas vezes, o mundo em que vivemos. Por isso, será também causa de inquietação, mesmo de divisão dentro das famílias e comunidades (onde criticar ou menosprezar é sempre mais fácil que aceitar o processo de conversão pessoal e de transformação da própria vida, e de se implicar no crescimento de todos…).
Jesus é a paz, e vem trazer a paz, mas uma paz que é vivida com coerência e exigência. E ser exigente é sempre um caminho de intranquilidade.
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Ser cristão e assumir os valores do Evangelho não é sinónimo de facilidade e de tranquilidade. A radicalidade do amor que a vida e a palavra de Jesus nos lançam, exigem escolhas livres e responsáveis, que comprometem.
Para seguir Jesus Cristo hoje, como sempre, é preciso deixar-se cativar por Ele, mas aceitar também o esforço da caminhada. Por isso, Jesus afirma que vem trazer o fogo à terra: não apenas essa chama que ilumina os nossos passos, mas também o fogo purificador, que destrói (egoísmos, preguiças, injustiças…) e possibilita o renascer das cinzas de um mundo renovado.
Este fogo manifesta-se no seu auge no momento da cruz, quando Jesus leva ao extremo o sentido da vida vivida por amor: é esse o batismo que Ele realiza, e no qual participamos.
Ter a humildade, mas também a coragem, para se deixar «queimar» pelo «fogo de Deus», é vencer passividades e indiferentismos, ser capaz de opções comprometedoras que desafiam, tantas vezes, o mundo em que vivemos. Por isso, será também causa de inquietação, mesmo de divisão dentro das famílias e comunidades (onde criticar ou menosprezar é sempre mais fácil que aceitar o processo de conversão pessoal e de transformação da própria vida, e de se implicar no crescimento de todos…).
Jesus é a paz, e vem trazer a paz, mas uma paz que é vivida com coerência e exigência. E ser exigente é sempre um caminho de intranquilidade.
sexta-feira, 8 de agosto de 2025
Não temas, está preparado!
10 de agosto de 2025 | 19.º Domingo do Tempo Comum
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«Não temas, pequenino rebanho...» assim começa Jesus, depois de ter chamado a atenção (no texto do evangelho do passado Domingo) para que os discípulos, contra toda a avareza, se tornassem ricos aos olhos de Deus. O Pai quis dar de graça o "Reino", para que também os discípulos, com confiança, o partilhem de graça: o guardar para si mesmo o que se recebe de Deus é outra forma de avareza!
Por isso a atenção, o estar preparado: as parábolas apontam para a atitude de vigilância, de responsabilidade no acolher e fazer chegar mais longe o Reino, porque «a quem muito foi dado, muito será exigido, a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá».
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«Não temas, pequenino rebanho...» assim começa Jesus, depois de ter chamado a atenção (no texto do evangelho do passado Domingo) para que os discípulos, contra toda a avareza, se tornassem ricos aos olhos de Deus. O Pai quis dar de graça o "Reino", para que também os discípulos, com confiança, o partilhem de graça: o guardar para si mesmo o que se recebe de Deus é outra forma de avareza!
Por isso a atenção, o estar preparado: as parábolas apontam para a atitude de vigilância, de responsabilidade no acolher e fazer chegar mais longe o Reino, porque «a quem muito foi dado, muito será exigido, a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá».
domingo, 3 de agosto de 2025
Casal dos Claros e Coucinheira tem nova Comissão
No sábado 2 de agosto de 2025, durante a celebração da Missa vespertina, tomou posse a nova Comissão Administrativa do Casal dos Claros e Coucinheira, paróquia de Amor, constituída por quatro elementos: Adelino Pedro, Carlos Carreira, Higino Pagaimo e Samuel Duarte. A Comissão assume a missão de, durante os próximos três anos, "guardar, conservar, aumentar e defender os bens, valores e interesses confiados à igreja do Casal dos Claros e Coucinheira", "administrá-los bem e fielmente", e "desempenhar com honradez e perfeita lealdade as obrigações do cargo", defendendo sempre "os interesses da Igreja, cumprindo as orientações do Bispo e Pastor desta Diocese de Leiria-Fátima".
Estiveram presentes os elementos da anterior Comissão, Mário, Óscar e Zélio, a quem o Pároco e a Comunidade agradeceram pelo seu trabalho ao longo dos últimos anos, juntamente com o Adelino que não pôde estar neste dia. Na passagem de testemunho, também eles agradeceram a colaboração de todos, e pediram para que a Comunidade continue a apoiar a missão destes elementos que agora iniciam a sua missão, a quem se disponibilizaram a acompanhar nesta fase de transição, informando-os de todas as tarefas e dos projetos em curso.
Numa linha de colaboração e divisão de responsabilidades e tarefas, as Comissões desempenham um papel fundamental na dinamização das Comunidades, além de se integrarem nos principais órgãos de reflexão e decisão paroquiais, como o Conselho Pastoral Paroquial, e o Conselho para os Assuntos Económicos da Paróquia de Amor.
A nova Comissão Administrativa da Igreja não-paroquial do Casal os Claros e Coucinheira estará em funções até 2028.
Estiveram presentes os elementos da anterior Comissão, Mário, Óscar e Zélio, a quem o Pároco e a Comunidade agradeceram pelo seu trabalho ao longo dos últimos anos, juntamente com o Adelino que não pôde estar neste dia. Na passagem de testemunho, também eles agradeceram a colaboração de todos, e pediram para que a Comunidade continue a apoiar a missão destes elementos que agora iniciam a sua missão, a quem se disponibilizaram a acompanhar nesta fase de transição, informando-os de todas as tarefas e dos projetos em curso.
Numa linha de colaboração e divisão de responsabilidades e tarefas, as Comissões desempenham um papel fundamental na dinamização das Comunidades, além de se integrarem nos principais órgãos de reflexão e decisão paroquiais, como o Conselho Pastoral Paroquial, e o Conselho para os Assuntos Económicos da Paróquia de Amor.
A nova Comissão Administrativa da Igreja não-paroquial do Casal os Claros e Coucinheira estará em funções até 2028.
sábado, 2 de agosto de 2025
A vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens
3 de agosto de 2025 | 18.º Domingo do tempo Comum
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Uma questão difícil, ontem como hoje, a das heranças... como de tantas outras questões relacionadas com a propriedade, com o ter, com o dinheiro. Jesus aproveita a ocasião em que é questionado para afirmar que «a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens». E conta uma pequena parábola: o rico que tem tão excelente colheita que vai querer guardar os seus bens para longos anos, e que pensa para consigo: «descansa, come, bebe, regala-te». Mas, nesse mesmo dia terá de entregar a sua alma. E fica a pergunta: «o que preparaste, para quem será?»
Não se deixar cegar pela riqueza, mas alargar o horizonte da vida a outras «riquezas», as que o são aos olhos de Deus... Não é desprezo pelos bens materiais, mas saber usar as oportunidades que neles são dadas para procurar um bem maior, na partilha e generosidade.
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Uma questão difícil, ontem como hoje, a das heranças... como de tantas outras questões relacionadas com a propriedade, com o ter, com o dinheiro. Jesus aproveita a ocasião em que é questionado para afirmar que «a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens». E conta uma pequena parábola: o rico que tem tão excelente colheita que vai querer guardar os seus bens para longos anos, e que pensa para consigo: «descansa, come, bebe, regala-te». Mas, nesse mesmo dia terá de entregar a sua alma. E fica a pergunta: «o que preparaste, para quem será?»
Não se deixar cegar pela riqueza, mas alargar o horizonte da vida a outras «riquezas», as que o são aos olhos de Deus... Não é desprezo pelos bens materiais, mas saber usar as oportunidades que neles são dadas para procurar um bem maior, na partilha e generosidade.
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